E por que a gente gosta de dizer que somos o bootcamp das pessoas criativas?
Se você chegou até aqui, imagino que seja porque provavelmente está pesquisando sobre
Bootcamps de programação, ou então de uma forma ou de outra ouviu falar em Le Wagon e veio aqui pra saber mais. Acertei? Então vem comigo que vou te mostrar o que fazemos para sermos considerado por tanta gente como
o melhor Bootcamp de programação do mundo: (se prepara pro #textão)
1 — Saber programar não é uma habilidade restrita e acessível apenas aos membros de uma obscura sociedade secreta onde só entram estudantes de exatas. A gente combate muito essa visão estereotipada de que programar é coisa de nerd, alunos de exatas e pessoas com facilidade em matemática que vão aprender uma linguagem pra depois ficar cuspindo código como se fossem máquinas.
Pra gente, programar é um ato criativo, e, assim como acontece com outros atos criativos, programar requer uma série de habilidades: para ser um bom escritor não basta ter domínio da gramática e sintaxe da língua, é preciso entre outras coisas ser também um bom observador. Para ser um bom fotógrafo não basta saber mexer na câmera e dominar a tecnologia, é preciso também ter a cara de pau para se colocar na melhor posição para tirar a foto e talvez um pouco de frieza para conseguir capturar aquele momento sem interferir ou mudar o curso das ações.
De maneira análoga, um bom programador é feito de muito mais do que apenas o domínio de algumas linguagens de programação ou do conhecimento de algoritmos. O bom programador é o cara que, acima de tudo, consegue se expressar usando as ferramentas digitais.
Para tanto é preciso ter diferentes habilidades, estamos falando de uma atividade essencialmente multidisciplinar: não importa qual o seu background, independente de quais sejam seus pontos fortes vai ter sempre um lugar pra eles no mundo da programação. O Le Wagon é a prova "viva" disso: temos alunos engenheiros, jornalistas, advogados, engenheiros, designers, cientistas da computação, artistas plásticos, médicos, diplomata… na hora de programar cada história de vida e cada experiência conta, cada um contribui com o que tem de melhor.
2–Abordagem que estimula a criatividade
A gente pensa que a tecnologia sozinha não resolve problemas. Parafraseando Sir Ken Robinson, a tecnologia só existe para facilitar ideias que seriam inconcebíveis de outra forma. Tecnologia e criatividade estão intimamente ligadas. Assim como os bons projetos tecnológicos, a criatividade é incremental: uma boa ideia leva a uma outra que leva a uma outra e outra e outra. A criatividade é também colaborativa: a ideia de um serve de inspiração para a ideia de outro que por sua vez vai inspirar outros tantos.
Por isso nossa metodologia coloca tanta ênfase na colaboração: do sorteio diário de pares, às sessões de live code, passando pelo fluxo frenético de troca de informação no Slack ou pela produção incessante de memes no WhatsApp, tudo é pensando para estimular o aluno a ser capaz de conhecer e absorver diferentes pontos de vista e formas de resolver problemas — a diversidade de pontos de vista é o alimento da criatividade e, como já disse, tecnologia e criatividade andam de mãos dadas.
3–Múltiplas jornadas possíveis
Nossa abordagem é bem diferente da de uma escola de programação, do que você estava acostumado na universidade ou do que você viveu na escola tradicional. Estes lugares são pensados como uma linha de montagem: todos os alunos seguem um mesmo caminho ao final do qual são testados: os que atendem determinados critérios passam de ano, os outros vão ter que conversar com os pais para não perderem o presente de natal.
Pra gente no Wagon este modelo é ultrapassado e não faz o menor sentido. As pessoas são diferentes e os objetivos com a programação também: temos alunos que querem abandonar tudo para virar programadores, outros querem virar gerentes de produto, outros não têm pretenção de programar no dia-a-dia mas buscam o Wagon pra não ficarem reféns de programadores e, por fim, têm aqueles que só querem entender um pouco mais de tecnologia. Qual o sentido em obrigar todos eles a seguir um mesmo caminho?
No Wagon cada aluno é protagonista da sua jornada de aprendizado, aprofundando onde quiser e como quiser. Nosso papel é manter todo mundo desafiado e colocar à disposição dos alunos todos os recursos que ele precisa. Se ele quiser se aprofundar e cavar um buraco até a China nós vamos dar a ele as ferramentas.
4–Comunidade e diversidade
<modo toca Raul>Sonho que se sonha só é só um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade</modo toca Raul>.
Vivemos em uma época maravilhosa onde podemos aprender praticamente tudo de graça na Internet. Pra tirar proveito de tudo isso, saber aprender sozinho é fundamental – e esse é um dos pontos que a gente pega pesado com os alunos durante o bootcamp. Mas a gente sabe que aprender sozinho não é fácil: é preciso ter muita disciplina. É aí que entra a comunidade, usamos o sistema de peer learning onde os alunos trabalham em pares que são sorteados todas as manhãs. É esperado que os alunos ajudem-se e motivem-se entre si, um aluno é também responsável pela jornada de aprendizado de seus colegas.
Os laços formados durante o bootcamp são tão fortes que transcendem a duração do curso e as fronteiras geográficas — quem fez o Le Wagon acaba se sentido membro de um clube muito especial de pessoas que passaram pela mesma experiência espalhadas pelos quatro cantos do mundo. Este espírito colaborativo é que faz com que nossa comunidade tenha um papel fundamental na formação e no aprendizado de nossos alunos.
Pra manter essa galera conectada e engajada a gente escolheu usar o Slack, que nos permite criar canais específicos para discutir cada tema. Quer saber como solucionar aquele problema do seu app? Quer saber sobre vagas de emprego no Brasil e no mundo? Quer feedbacks sobre o design do seu app? Quer marcar uma cerveja? Well, there is a channel for that.
5–Metodologia (e tecnologia)
Outro ponto importante que ajuda a fazer com que o Le Wagon seja considerado o melhor bootcamp do mundo é a nossa metodologia única e desenvolvida dentro de casa. Como já disse ali em cima nosso método não tem NADA A VER com o método da escola tradicional — para alguns alunos (especialmente os mais inteligentes) é extremamente entediante e pouco desafiador ver um professor discorrer horas sobre assuntos podem ser facilmente encontrados na Internet…
No Wagon a gente está mais preocupado em desafiar o aluno e em colocá-lo para criar coisas, pois acreditamos que é daí que se constrói o conhecimento. Neste ponto nossa metodologia se aproxima muito de algumas metodologias inovadoras, como o Creative Learning do MIT ou a PBL (Projects Based Learning). Mas nós demos um passo além e desenvolvemos também uma tecnologia pra garantir que tudo saia sempre da forma que a gente planejou esteja você em Bali, Tokyo, Paris ou qualquer outra das mais de 30 cidades onde estamos presentes. Essa tecnologia é o kitt, nossa querida plataforma à qual os alunos têm acesso vitalício. Não conheço nem uma outra escola que tenha nada nem parecido. Dentro do kitt os alunos têm acesso a centenas de desafios, videos, referências e bastante material de estudo.
As duas últimas semanas do bootcamp são uma maratona onde, em grupos, os alunos vão partir de uma ideia até um aplicativo completamente finalizado e publicado na web. TODOS estes apps criados por nossos alunos são publicados na web e demonstrados publicamente em nossos Demo-Days, disponíveis no Youtube. Vou repetir: o trabalho de cada um dos mais de 4000 alunos que passaram pelo Le Wagon pode ser encontrado no Youtube. Não conheço nenhuma outra escola que faz isso. Quem quer saber o que um aluno do Wagon é capaz de fazer, basta ir ao nosso canal do Youtube.
É também durante essas duas semanas que a magia acontece: aqui o aluno vai se deparar com as mesmas situações que ele vai encontrar em um emprego ou em sua startup… as oportunidades de aprendizado são infinitas e vão muito além do simples conhecimento do código. Gerenciar um projeto, dividir tarefas usando ferramentas como git e GitHub, negociar o roadmap com o resto do grupo, 'vender' suas ideias para o público, lidar com os limites de tempo e com as frustrações inerentes a qualquer trabalho colaborativo que envolva outros humanos… lembra que falei que não formamos autômatos cuspidores de código? Muito além do código, o Le Wagon forma pessoas capazes de usar a tecnologia para resolver problemas e é por isso que somos tão reconhecidos!
Quer saber mais? Então marque uma conversa com a gente!