Como tornar a sua carreira antifrágil
Se mudança é o processo no qual o futuro invade nossas vidas, qual é o
Accueil > Graduate stories > Como me tornei um desenvolvedor full stack: Juan Couso
‘’Quando acabei o estágio em 2012 o Brasil estava em recessão tinha 2 anos de experiência na área de telecomunicação e ninguém estava contratando.’’
’’Vi que tinha plano de carreira na Ford, mas meu crescimento iria demorar lá. Empresa
estava enxugando custos e eu não estava satisfeito com o cargo de comprador’’
‘’Depois tentei fazer DropShipping que não deu muito certo. Aí comecei a vender produtos chineses no Mercado Livre e consegui igualar sua renda ali com a renda que tinha na Ford’’
''Vendia roupas porque tem uma margem boa e diferente de eletrônico se vem quebrado é muito difícil vender. Digo isso por experiência própria, tentei vender alguns produtos eletrônicos e acabei tendo prejuízo para ressarcir os que vinham com algum defeito! rsrs''
''Queria fazer bootcamp porque acreditava que a melhor forma de aprender era através de imersão e não estava a fim de seguir um curso com os padrões tradicionais pois sabia que sem o “Hands-On”, pra mim, não funcionaria. Eu queria aprender a programar por que eu queria construir produtos que resolvessem problemas reais de pessoas, e de negócio’’
''Desde muito novo tinha muito contato com programação lá pelos anos 90-96, com 14 anos, já no Brasil, eu e meus colegas brincávamos de programar algumas coisas Qbasic, uma linguagem ‘’pré-histórica’’ da Microsoft para programar em casa. Sonhávamos em fazer um game! haha mas era muito difícil…''
''Voltando para a história, eu tinha muita vontade de criar produtos e construir coisas. Já tinha afinidade com a área então fez muito sentido pra mim, visto a necessidade de fazer as coisas eu mesmo. Estava experimentando também. Acabei descobrindo o Le Wagon!''
''Descobri o Le Wagon, através de uma busca no Google por bootcamp e vocês eram o primeiro resultado orgânico! Além disso, já conhecia o formato de metodologia imersiva de aprendizado de bootcamp, desde 2014-15. Mas achei que só existia nos EUA..''
Quis fazer o Le Wagon porque queria um curso no formato de bootcamp, acelerado, presencial e era o único que tinha em SP. Olhei reviews no Switch Up e eram muitos bons! Vocês estavam também lá, como o Bootcamp de programação web mais bem avaliado.
''Durante os 03 meses de curso full-time, minha renda vinha apenas do e-commerce e as vendas online, do Mercado Livre. Não recebia nenhum salário. Isso foi difícil, por que eu morava longe em Santo André. Apesar disso, no que tange ao conteúdo, tive facilidade com os conhecimentos e lógica de programação, por causa dos contatos primários que tive ao longo da vida e a engenharia, também ajudou. Minha turma foi fantástica, lembro de que todo mundo se deu muito bem! Isso também me deu oportunidades pro futuro né, pois conheci o Luciano Krebs, meu colega de turma no curso, quem acabou me contratando na Provi no futuro. Também temos uma comunidade enorme no slack de +10.000 pessoas e programadores e professores que fizeram o curso, ao redor do mundo todo. As conexões que fazemos são muito importantes…''
‘’ Recebi alguns desafios práticos de programação - assim como os que resolvemos durante o bootcamp - e eles foram essenciais para que eu conseguisse avançar no processo seletivo, e.... ser contratado!’’
Analisando minha carreira, através de uma perspectiva atual, percebi que o bootcamp foi um pulo do 0 ao nível de um programador júnior, e a maneira como o conteúdo e é estruturado, a metodologia do curso, foram fundamentais para que eu pudesse aprender o conhecimento na melhor ordem de aprendizado, sem o curso, eu provavelmente teria demorado bem mais tempo para pegar tudo que aprendi lá em 9 semanas sozinho’’
‘’Se quiser fazer um projeto sozinho você vai errar muito, na arquitetura, em tudo...Por sorte já tinha tido a experiência prática do curso de fazer um projeto e trabalhar em equipe com outros programadores utilizando ferramentas como Git e Github para compreender o fluxo de trabalho e problemas práticos do dia-a-dia de um desenvolvedor web, desde o desenho da base dados até o deploy no Heroku’’
''Trabalhei com um produto de monitoramento de energia on real-time. Pra mim foi fácil me adaptar, pois sempre vivi em cultura cosmopolita, pela escola internacional. Minha mulher sofreu mais. É sempre difícil se mudar pra outro lugar. A empresa não ajudou com as mudanças. Precisei vender tudo que eu tinha. Chega lá e você não tem nada. Precisei reconstruir minha vida, em todos os sentidos. Não conhecia ninguém. Minha mulher é brasileira e fizemos amigos brasileiros lá, muitos vão para aprender inglês''
Quanto aos desafios no trabalho, tecnicamente foi um pouco mais difícil pois tinha coisas avançadas que não entendia e tinham outros desenvolvedores mais sêniores que me ajudaram bastante no trabalho. O app já tinha seis anos com vários modelos de ActiveRecord, um app gigante, por sorte era algo que já tínhamos visto antes no Le Wagon. Melhorei muito lá.
''Conversando com Luciano Krebs, meu ex-colega de Le Wagon, ainda nos early stages da sua startup, fui convidado para ir para sua empresa, Provi, como Desenvolvedor Sênior, em 2019. Fui um baita pulo, aprendi muita coisa. Lá o pessoal trabalha bastante com Node e React. Saí de lá em 2020 e fui seguir meu sonho de viver como freelancer e realizar planejamento de projetos para encontrar jobs, o que sempre foi um desejo pra mim. ''
''Meu objetivo sempre foi me tornar freelancer, apesar disso passar por outras empresas foram experiências a fim de melhorar minhas habilidades técnicas e conquistar conhecimento suficiente para desenvolver meus projetos sozinho. Desde o Le Wagon tinha esse objetivo. Eu quis me tornar mais generalista para me consolidar como Full-stack e construir produtos de ponta a ponta. Hoje domino Ruby on Rails, Node e React. Atualmente atuo como desenvolvedor freelancer e inclusive tive até que parar de vender novos projetos porque minha demanda está lotada, o mercado é muito aquecido.''
''Eu utilizo minha rede pessoal e o canal do Slack da comunidade de Wagoners para prospectar meus clientes. Além disso, utilizo bastante o Workana e plataformas online para gerar demanda. Lembro que o meu primeiro projeto no Workana era para consertar um problema que tinha em um site Wordpress de debugging, algo muito simples. O segundo era para fazer um HTML muito simples também, rsrs. Com isso, apesar de simples os primeiros projetos, eles me geraram excelentes avaliações na plataforma do Workana, o que me fez ganhar mais visibilidade para pegar projetos maiores e mais complexos.Clientes satisfeitos de lá viram fidelizados. Sou o No 50 no ranking Brasil dentro do Workana. Clientes satisfeitos viram clientes recorrentes. ''
''Eu possivelmente estaria em outra empresa automotiva seguindo minha carreira como engenheiro, ou então trabalhando com marketing digital, mas com certeza, nunca tão feliz ou realizado como estou hoje.''
‘’ Saber programar me ajudou a conquistar minha independência financeira e realização profissional. Trabalho com o que gosto: resolução de problemas e construção produtos digitais. Saber programar me permitiu conseguir ter meu apartamento próprio, um dos meus objetivos pessoais de vida’’